Redação Estudo em Dia
Equipe apaixonada por educação, produzindo conteúdos focados em alunos que buscam uma melhor rotina de estudos e preparação para o vestibular!Publicado em . | Atualizado em 1 de setembro de 2021.
Sabe aquela expressão “colocar a mão na massa” ou “faça você mesmo”? Então, de forma simplista podemos dizer que a cultura maker é sobre isso.
Mas afinal, o que é essa cultura?
A Cultura Maker é um movimento de incentivo à criação própria, usando a criatividade e seus próprios recursos já disponíveis para isso. Em outras palavras, significa colocar as mãos na massa para desenvolver ideias na prática. Essa cultura visa reacender o espírito do artesão.
Surgiu no final dos anos 1960, inspirada na cultura punk, que tinha por hábito quebrar as regras e estabelecer suas criações por meio de materiais próprios — tanto é que parte de suas divulgações era baseada em produções dos músicos.
Apesar dessa inspiração, o conceito passou a ser mais popular após o lançamento da revista Make, em 2005, e do evento Maker Faire, em 2006, que reuniu centenas de criadores. Com isso, mostrou uma nova maneira de produzir e empreender.
Mas esse movimento não ficou restrito ao mercado empreendedor. A educação também passou a ter a Cultura Maker como forte aliada.
Entender qual a importância da Cultura Maker, quais são os objetivos que ela apresenta e o que é a Educação Maker, são os temas deste artigo. Confira!
O que você vai encontrar nesse artigo?
- Quais são os objetivos da Cultura Maker?
- A importância da Cultura Maker.
- Educação Maker
Quais são os objetivos da Cultura Maker?
A Cultura Maker, que também pode ser chamada de cultura DIY do-it-yourself (faça você mesmo), tem como principal objetivo induzir as pessoas a descobrirem novas possibilidades sobre determinada situação ou problema. Assim, a ideia é transmitir conhecimentos para que você mesmo resolva alguma situação ou crie algo.
Quando você precisa saber como fazer alguma coisa, você vai consultar o Google ou o YouTube, certo? Você busca tutoriais para criar soluções personalizadas e criativas voltadas ao cotidiano e à rotina de estudos ou profissional, procura se educar para inovar a partir disso? Se sim, saiba que você já faz parte de um processo da Cultura Maker.
Na Cultura Maker, qualquer pessoa é capaz de construir, consertar, criar, fabricar com os materiais que ela já dispõe, diferentes tipos de objetos e até projetos.
O escritor Chris Anderson, autor do livro “Makers: a nova revolução industrial” define a Cultura Maker de forma mais avançada, para ele, o movimento Maker tem capacidade de ser radical a tal ponto, que, daqui a alguns anos, qualquer pessoa com um pouco de conhecimento técnico e com as ferramentas certas vai conseguir produzir os seus próprios produtos.
Dale Dougherty, criador da revista MAKE, primeira publicação especializada do movimento, defende que a Cultura Maker tem como um dos seus principais objetivos provocar o potencial criativo das pessoas, fazendo com que elas raciocinem e ajam de maneira pouco convencional.
É o famoso “pensar fora da caixa”, algo bem importante no contexto em que vivemos atualmente.
A importância da Cultura Maker
A Cultura Maker permite com que as pessoas se desenvolvam intelectualmente, pratiquem seus conhecimentos e é aliada da educação, pois facilita e inova o processo de aprendizagem do estudante. Propagar o aprendizado pela prática é o papel da Cultura Maker e por isso é necessário considerar sua importância na sociedade.
Com a Cultura Maker, o indivíduo é incentivado a elaborar e testar soluções aos problemas que são apresentados. Isso confere protagonismo ao estudante ou profissional, uma vez que ele precisa conduzir seus próprios projetos sem receber ordens ou orientações específicas.
O protagonismo é uma habilidade valiosa e alinhada às expectativas do mercado de trabalho atual. Por consequência do reconhecimento de sua autonomia, as pessoas se sentem mais motivadas a vencer os desafios que elas vivenciam. Essa dinâmica de valorização e “mão na massa” se mantém como um motor que impulsiona cada vez mais para frente quem a adere.
Educação Maker
Ao unir Educação e Cultura Maker, o resultado é totalmente positivo pois torna o modelo tradicional de ensino menos teórico e mais participativo, além de ser mais estimulante para o estudante.
O movimento Maker já faz parte de diversos setores da sociedade e um deles, talvez o principal, seja o educacional.
A Educação Maker nada mais é do que a aplicação dos conceitos do “faça você mesmo” em salas de aula. É o aprendizado junto com a prática no ambiente escolar.
Por meio de atividades práticas, os alunos desenvolvem a criatividade, a proatividade, além de outras habilidades importantes para o currículo escolar e formação do estudante.
Nesse sentido, o professor é o responsável por ser o instigador da busca pelo conhecimento para o aluno, uma vez que dialogar e testar possibilidades fazem parte de qualquer construção. A Cultura Maker na escola cabe desde a Educação Infantil até o Ensino Médio.
As atividades que as instituições de ensino podem oferecer como feiras de ciências, que muito aparece em desenhos e filmes americanos de temática jovem, são um exemplo de estímulo a atividades “makers”.
Dessa forma, os estudantes conseguem ter experiências mais próximas de suas realidades, essa dinâmica faz com que o aprendizado seja refletido em conhecimento para que eles possam, de fato, aplicar em suas vidas.
O que é importante destacar sobre a Educação Maker é que ela faz da escola um ambiente de experimentação, aprendizagem criativa e prática do conhecimento.
Optar pela Educação Maker é uma excelente forma de fazer com que os alunos aprendam a partir da construção de seus próprios projetos, tornando o ensino um processo prazeroso. São práticas que engajam os alunos, deixando-os mais interessados nos estudos, estimulando o aprender, exercitando a concentração, a atenção, desenvolvendo autonomia, memória e o pensamento.
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